segunda-feira, 19 de março de 2012

O Recomeço de Siwa



A viagem para fugir das chuvas trouxe alem do sangue do ataque das sombras, o alivio de encontrar um abrigo seguro. A tribo havia se separado. Yassef havia levado uma parte para o lado oeste, seguindo pela trilha das caravanas que levam a Klima. Hassum havia tomado a trilha noroeste que levava para as trilhas das caravanas mercantis. Foram 2 mãos de chuva intensa. Alguns dos taharian padeciam de enfermidades e eram cuidados pelas kajiras da melhor forma que poderiam. Com o passar dos dias, a chuva aplacando para alegria dos que vieram de fora e desespero dos filhos das areias vieram as moscas. Tão grandes quanto besouros que arrancavam o sangue dos que permaneciam sem proteção. Vinham como nuvens de fumaça negra e seus zumbidos, devorando a carne podre dos que padeciam de enfermidades.  Então tão rápida quanto veio a peste, os espíritos do deserto a levavam embora. Os homens ainda permaneceram algum tempo sobre o morro esperando que os ventos se incubissem de mover as areias mais uma vez.
Tão logo o caminho se tornava mais uma vez seguro, os homens de Kamal voltavam a trilhar a rota para o acampamento. No trajeto, havia a caravana de um homem de posses. Pelas cores que alguns dos corpos encontrados carregavam trazia, era fácil deduzir que se tratava de um homem de Kazra. Ao aproximarem-se um pouco mais, os homens da tribo descobriam se tratar de um comerciante do Sal. Saran. O pai da livre que chegara na tribo no dia da partida. O homem fora colocado ainda com vida na caravana e junto aos sinjaras retornavam ao que havia restado do acampamento.
Foram dias difíceis enquanto se organizavam novamente. As tendas foram erguidas, os mais velhos insistiam que deveriam sair dali. Os homens temiam novos ataques. O mensageiro de Kamal retornava trazendo a informação de que seu turtor em Tor estava morto.Havia sido assassinado algumas mãos antes, o que impedia de provar se a palavra da Lady de Fina era realmente verídica. Informava também que ouvira de alguns mercenários feitos contra criaturas tão assustadoras quanto as que assolavam a tribo. Criaturas que alguns deles chamavam de “outros”. Kamal ordenava que ele retornasse a Tor e buscasse ter com alguns desses homens e trouxesse alguns deles até a tribo.  Com o retorno a tribo uma cerimônia fúnebre a todos os sinjara que padeceram em combate com a criatura fora feita. E com isso o contrato entre a Tajuk Aer e o Cozinheiro Hellmuth era protelado. Kamal aproveitava o perido para conhecer um pouco mais da tal mulher, os dias foram passando e Saran despertava. Agradecido por ter sido salvo da morte certa nas areias, e principalmente por sua filha estar viva naquela tribo.
A proposta era feita. Saran via naquele Oasis a oportunidade de fazer um vinculo com as trilhas mercantis. Um livre acesso as caravanas de sal que ele negociava, entre o tahari e as cidades do sul. E de La para toda Gor. E em conversa com Kamal, eles selavam um pacto. Uma aliança militar e mercante. Saran investiria na construção de uma cidade que conseguisse satisfazer as necessidades mercantes de Tor, e Kamal ajudaria Kazra nas guerrilhas que houvessem. A idéia soava agradável para o Khan e o acordo fora firmado. Com o investimento do comerciante e a mão de obra de condenados  paredes de pedra foram se erguendo entre as montanhas que rodeavam o Oasis. Comerciantes começavam a serem atraídos pela proposta de novos ramos para seus negócios. Por 13 meses e 1 mão os Sinjara trabalharam juntos para a construção da Cidade de Siwa. Por 13 meses e 1 mão, não houveram ataques das bestas. O treinamento da Kajira Liria por Tre’sha fora suspenso por esse tempo. Com as baixas sofridas nos ataques, era ordem de Kamal que as escravas ajudassem nos serviços baixos. Todas, sem excessão, foram encaminhadas para cuidar das alimentações.
E então, quando o Lar’Torvis já podia ser visto entre as frestas das construções. Quando as primeiras caravanas trazendo, negociantes foram recebidas, os mercenários encomendados por Kamal chegavam também. O lar torvis apagou-se no céu por um dia. Era como se uma redoma negra tomasse toda a área dourada do astro maior. Aquele dia, Siwa só conheceu a noite e os gemidos poderiam ser escutados bramindo entre as folhas das palmeiras.  Era hora do recomeço em Siwa. Era hora do despertar do que foi adormecido.
Atenção aos que chegarem em RP.. é um dia sem sol.. um dia em que a noite durou o dia todo. Favor cosniderar isso nas chegadas e RPs de hoje.
Bons jogos, Bons RPs e bem vindos a cidade de Siwa!

Math Draconia

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