segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rebaixadas à escravas baixas



O Lar Torvis ja tinha saido no camp. Já estávamos cuidando da nossa aparência para as fogueiras a noite. Quase não saímos das tendas durante o dia, os agrados aos homens da tribo são feitos muito mais a noite, quando o sol e o calor cedem ao vento frio da noite. No entanto era um dia especial. Meu amo estava voltando da caçada. Haviam poucos dias que chegamos no Oasis e no deserto se aprende rápido o valor do alimento caçado. A tenda estava cheia, toda as me'shans do Khan estavam se arrumando para recebê-lo, ele sempre fora muito exigente com suas meninas. Desde a postura às vestes. Foi ai que ela entrou. Eu ainda não consigo entender como e porque uma verme de verr como aquela, vinda do norte, uma selvagem, vem parar no meio de nós, Me'shans do prazer. Mas veio e Tre'sha foi confiante demais quando entregou os cosméticos para que ela se arrumasse. Ela disse que sabia e Tre'Sha, ocupada demais para tentar ajoelhar-se aos pés do Khan cometeu o primeiro deslize. Não se certificou de como a bond Liria ficaria.

Eu tenho que admitir que jamais ri tanto em minha vida quando vi aquela cena. A Bond mais parecia uma Ost manchada. As bordas pretas nos olhos, a tintura dos labios num vermelho que mais parecia sangue de sleen, fugindo dos desenhos da boca. Eu lembro que as outras kajiras comentavam que a Bond finalmente mostrava como era por dentro. E ela se achava linda, aquela boneca de Kurr manchada!!! Foi assim mesmo se apresentar aos homens e ao Khan. E obviamente, meu amo não entendeu aquela brincadeira da bond, e muito menos a "surpresa" que a sua first tinha preparado. Tre'sha apanhou ali mesmo diante de todos, e a Bond, recebeu as verdades que mostravam o quanto estava patética e feia. Eu sinceramente não vejo jeito naquela verme de verr. Meu amo então deu um castigo as duas, que perdessem as sedas e usassem apenas tunicas como escravas baixas, e fizessem os serviços das kajiras comuns.


Obviamente eu percebi ali a minha chance de subir na trela do meu senhor. Esperei que elas fizessem seus chores como era mandado e sorrateiramente, eu desfiz cada um deles. Exceto um pois fomos chamadas para as fogueiras. Desfiz tudo, cada roupa passada, cada lençol lavado, cada comida feita, tudo.. e quando meu amo veio cobra-las. Eu não contive o riso de satisfação, quando ele gritou pelo meu nome, para que eu desse as informações do que tinha sido feito. "Nada meu amo, o camp se encontra do mesmo jeito, apenas os Kaiilas estão escovados"  A minha resposta veio com a punição das duas kajiras. Meu amo ordenou que elas me implorassem pelo beijo do xicote e assim eu o fiz. Ele as ordenou que ficassem na posição do chicote, e retirassem as tunicas. Tre'sha que era rebaixada a escrava baixa, ganhou 7 belos beijos do couro do chicote do meu amo, e apliquei com o maior dos gostos, a bond ganhou apenas 5. E eu... sou agora a First de meu amo, como sempre deveria ser. 

domingo, 29 de janeiro de 2012

O susto da ost


Era no momento de uma troca de posto, sendo a minha vez em ajudar a garantir a segurança da tribo, estava na cozinha conversando com o encarregado e virando de uma só vez meu último copo do bazi quando ouvia o grito estridente e atormentado de uma escrava. Ela chamava a do acampamento inteiro, gritava e saltava de uma pedra para a outra, levantei a caminho de ir acudir, era uma das escravas de Khan e não seria em meu turno que algo de mal aconteceria. Freei o passo quando vi um bruta homem passar a minha frente bem como a preferida de Khan ir em direção aos gritos. Eu não sabia o que era, mas provavelmente um pequeno animal que estava a procura de uma sombra e água fresca, sei bem como isso é comum e até perigoso em certas horas do dia. Ao outro lado do oasis eu como muitos outros ficaram observando a carne da bond aos saltos, sacolejar, o desespero, se tornou a atração e divertimento de todos. Nós guardas fizemos apostas duvidando que o atrapalhado homem daria conta da ost, por isso esperávamos sem ir lá. Eu não ouvia a conversa tamanha distância, vi apenas o Torvalds hesitar quando viu o que a bond apontava, depois mudar de idéia e retirar seu gigantesco macete das costas... ele acidentalmente batia com o cabo da maceta na testa da kajira preferida de Khan que estava atras dele, a coitada desmaiu. As apostas subiram...
 O nortenho tentava cutucar algo com o braço estendido. Todos do acampamento notaram que apesar de seu tamanho e fama de excelente guerreiro que a sua raça trazia, aquele em particular parecia um pouco atrapalhado a os mais antigos insistiam em dizer que era mal presságio, o homem distraiu com o desmaiar da kajira e se assustou com algo que rastejava em sua mão, nós todos aqui caimos na gargalhada ouvindo o grito dele, sacudindo a marreta e algo voou sobre a bond, meus olhos registraram uma ost, a escrava rústica tanto gritou com o bicho sobre ela que pareceu cair desmaiada... foi ai então que não tive escolha... fui lá eu mesmo socorrer.
O nortenho? hehehe esse ja estava saindo de lá de fininho, deixando as pobres caídas uma pra cada lado. Foram acudidas e logo acalmadas, uma delas tinha um galo tão grande na testa que a primeira vista me assustou. Não cheguei a tempo de descobrir se era mesmo a ost que pensei ter visto voar, o motivo de tanto desespero, mas suspeito que com tantos gritos o pobre animal correu se esconder, sendo ele o mais assustado de toda essa história.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A chegada do Homem do Norte



Eu vi  quando ele chegou, posso ser velha, meu corpo pode estar  cansado e meus olhos nem sempre serem confiáveis...mas minha memória é boa. Era noite, as luas já tinham subido ao céu escuro. As fogueiras creptavam aquecendo os homens, nosso Khan estava em viagem de reconhecimento. Dizem que veio numa caravana de prisoneiros que ia para Klima. Ninguem sabe, foi a historia que o gigante contou....sim...gigante, quase tão alto quanto as palmas do Oasis. Foi Saphir nosso primeiro espada que o recebeu. A Bond o levou ate ele. A voz era grave e os modos arrogantes, talvez por ser do norte...sim..eu me lembro .... diziam que ele era do norte. Selvagens..humf!...não sabem nada das areias , nem dos nossos costumes, mas Saphir mostrou ...sim , Saphir mostrou a ele a hospitalidade de nosso povo. Tem ficado conosco desde então, ele e aquel e sleen que sempre o acompanha...Nasarudium...mas coisas estranhas tem acontecido...eu digo que é ele...traz má sorte....os espíritos da areia não gostam de estranhos e estão nos amaldicionando. As mulheres falam que quando ele passa o leite talha, as verrs perdem as crias....não..não é bobagem homem, nem historias de uma mulher velha..veja e depois me diga se não tenho razão...o azar o acompanha...deve ser amaldiçoado por seus proprios deuses, se não...porque ele sairia de suas terras, veja voce mesmo e se descobrir me conte...por que ele esta aqui?

A jornada dos Sinjara



 *Foram dias de viagens sobre a areia escaldante e o lar Torvis que castigava. Saiam do antigo camp quando as tempestades de areia começaram.. e a ultima visão que as kajiras podiam ver era a dança que as areias faziam erguendo-se do solo com violência e tapando pouco a pouco o antigo Oasis que era sua casa... Os homens seguiam firmes e retos os caminhos... o primeiro acampamento fora feito após as dunas... ainda havia água bastante reservada em barris, e as kajiras tiveram apenas que cuidar do preparo da comida e alegrar os homens na noite após a fadiga. A fogueira era montada e era ao redor dela que os homens resolviam os caminhos que iriam trilhar, as rotas mais próximas levavam ao Oasis de Siwa.
     Torim, irmão de Kamal e atual Khan se recusava a ir para aqueles lados. Haviam histórias de que os espíritos das areias castigavam os homens que se aventuravam por aqueles lados.. haviam notícias de homens que nunca mais voltavam para suas tribos. As discussões começavam diante dos olhos das kajiras e das livres. Tornava-se acirrada e logo as danças eram suspensas.... os alimentos deixados de lado... Torim a'Din resolvia que deviam seguir para o Oasis de Black Rock, mesmo sendo de propriedade Aretai, pensava em tornar seu povo Vassalo do High Pasha. Os homens negavam-se. Eram livres sendo independentes, mas Ainda assim, juraram fidelidade ao Khan e assim seguiam. O acampamento fora deixado sob a guarda de alguns homens e o Pasha seguia com mais alguns, entre eles Kamal para um reconhecimento da rota que levava ao Black Rock... Foram duas luas sem noticias dos homens, ate que retornavam, alguns a sangrar sob os Kaiilas, outros a serem carregados por seus irmãos.. Haviam sido atacados por Kavars no caminho e Torim morria na batalha. Kamal, seu irmão, precisava decidir que caminho seguiriam agora.. E era assim que as escravas os recebiam.. para cuidar dos ferimentos e recuperação. Em reunião em volta da fogueira os homens decidiam partir para Siwa. E sob o comando de Kamal agora partiam..
    Mais  3  luas se passaram até que o Oasis podia ser visto. Os olhos de Kamal se abriam aos céus por sob a grossa capa que o protegia. Agradecia ao deserto por não ter brincado com a rota e as areias o tivessem levado ao lugar certo * Chegamos* Ele dizia descendo do Kaiila e batendo levemente no animal * nossa nova casa enquanto o deserto permitir* Sorria sinalizando para que as tendas começassem a serem descidas Os homens obedeciam. Um grupo partia em guarda e para se posicionar para defender o acampamento e ficar de vigia o outro cuidava da montagem das tendas as Kajiras eram liberadas para ajudarem a organizar todo o camp. Kamal abaixava-se proximo a água para beber um pouco, não parecia haver nada demais naquele lugar, nenhuma historia ruim, virou os olhos para avistar parcialmente a caverna que se podia ver ao longe, aproximava-se das kajiras, fazendo uma afago em Tre'sha.. tomando um beijo dos lábios da menina  para então voltar os olhos para a bond, movia-se ate ela lentamente,  afagando os cabelos tambem* Sente-se melhor slave? *os olhos voltavam-se para Tre'sha* Arrumem minha tenda.

Sobre o Amuleto

O Olho de Sagash


Houve um tempo e já diziam os antigos, em que Gor finalmente conheceu a paz. Muito antes que o Vermelho pisasse nesse solo, apenas os seres permitidos pelos PKs aqui existiam. Sua religião era única e haviam templos de adoração apenas aos reis sacerdotes. Dizem os antigos nas rodas das fogueiras, que não haviam guerras ou outra dominância. Até que um dia, Sagash, um Rei Sacerdote ousou contra os seus. Ambiciava quebrar toda aquela pirâmide de poder existente em Sardar , para que sua vontade pudesse valer sobre os outros, em total anonimato enviou alguns mercenários para a Terra, em viagens de aquisição, para trazer homens que levantassem contra a crença dos PKs, para defender seus deuses. Era a primeira quebra do equilibrio. Raças foram trazidas para Gor. Homens grandes envoltos em peles, com olhares ferozes que foram jogados ao norte, homens de olhos puxados  e envoltos em couro que foram jogados nas planicies. Selvagens que corriam como os proprios kaiilas que cairam por sobre o barrens. Aos poucos, as guerras começaram a se instaurar sobre o solo. Disputas por terras, por mulheres, por poder cresciam entre as Cidades e Vilarejos. Sagash fora descoberto e para garantir sua sobrevivência fugiu de Sardar, valendo-se de sua capacidade em ocultar-se, conseguiu manter-se longe da furia dos PKs.  Vagou entre os homens como um deles. Conseguia obter a forma de toda e qualquer coisa que quisesse, bastava que tivesse por algum momento tocado ou olhado demordamente aquilo. Mas a ambição de Sagash não acabou com sua fuga. Ele tentou mais uma vez destruir para sempre o plano de seus antigos aliados. Graças a seus conhecimentos, ele conseguiu contato com os maiores inimigos de sua especie. Blood Eyes dos Kurii aceitou encontrar-se com o renegado, seduzido pela proposta de possibilidade em entrar na atmosfera de GOR sem que os PKs os notassem. Blood Eyes entendeu como o ataque surpresa perfeito. Mas no dia do encontro, na clareira da floresta do norte, quando nevoas verdes tomavam todo o ceu daquela região e o cheiro putrefe das bestas revelaram o disco prateado no ceu do vilarejo de Gladsheim, O renegado se utilizou das florestas para a realização de um ritual, com ajuda de uma agente dos Kurii, que  habitava nas florestas e era conhecedora de grande magia, o Renegado extraiu o próprio olho para a forja de um amuleto. O Olho de Sargash. E com ele, após imantado com as palavras corretas, quem o empunhasse, deteria o poder dos PKs, da transmutação e da visão. Porém, no momento da troca com as bestas Sagash foi descoberto. Perseguido pelos seus antigos aliados Foi assassinado e o amuleto capturado.
Dizem os antigos que os Pks o esconderam muito longe do Norte, onde tivessem a certeza, ninguem ousaria tocar em sua superfície. Tudo que poderia ser dito sobre Sagash foi apagado. Sobre as raças trazidas pelo renegado, fora dito que se passava de mais um plano dos PKs para a habitação da contra-terra.. e os Kurii, jamais falariam sobre ele. Até a morte de Blood Eye.. quando um velho pergaminho do Renegado fora jogado no solo de Gor.

Sobre o Oasis

O OASIS DE SIWA


Assim como as areias do tempo correm soltas ao gosto do vento, as histórias sobre aquele lugar ainda alimentam as noites dos viajantes das cidades do deserto. Ainda trago em meu corpo as marcas das dúvidas que me fizeram viajar para lá em busca de um tesouro tão grande como meu peso em ouro.
Uma vez escutei de um sábio homem cansado de viver sob o julgo do soro goreano. Ele dizia que jamais imaginou que viveria para ver tal horrores. Me lembro como se fosse hoje. Entrei na estalagem em Kasra, procurando por um pouco de vinho que pudesse abrandar a seca de minha garganta, quando percebi alguns homens reunidos em torno de uma mesa. Geralmente eles se reunem em torno de uma bela me'shan que dance para eles mas naquela mesa, as atenções era de um homem coberto em um capuz. Me aproximei para escutar as histórias que encheriam meu peito do desejo de aventuras.
 Da boca do homem vociferavam as histórias de um lugar não desenhado nos mapas. Um Oasis. Mas não como todos os outros dominados por Aretais, Kavars ou outras tribos. Um oasis que permanecia grande parte de seu tempo desabitado. Ele falava que no fundo de suas águas haviam cavidades que ocultavam pedras. Sentei-me próximo a alguns homens para ouvir melhor a respeito e acreditem... haviam rostos ali entre eles que você rezaria aos PKs para nunca mais cruzar novamente. Mercenários, homens cuja vida dependiam da caça a fugitivos e tesouros. Mas eu permaneci. Ouvi sobre todos os encantos, sobre as sombras, as datas que em nenhum lugar do Tahari seriam mais doces que ali. As palmeiras.
O homem descreveu o lugar como um dos mais lindos de todo o deserto... e mais sangrento. Avisou para que ficassem longe. Que seres estranhos surgiam disfarçados nos lençois da noite. COm olhos incandecentes e vermelhos que pareciam arrancar sua carne dos ossos. Que devoravam tao brutalmente que os sleens fugiam ao sentir o cheiro putrefe que eles traziam. Que naquelas terras, o inimigo vem de onde não se pode ver.
 Nenhum dos homens ali deu atenção para as partes ruins, eu acredito... a informação do peso em pedras, era muito mais importante do que qualquer coisa. E antes que mais uma rodada de vinho fosse paga ao homem eu me esgueirei. Precisava procurar pela rota que levasse ao tal Oasis, e levei comigo um guia. Soube depois pelo meu guia, que mercenários partiram para lá muito antes de mim. Que aquele homem encapuzado estava ha semanas repetindo a mesma historia. Como se sua mente tivesse apenas aquilo registrado. Meu guia avisava que mercenarios tomavam as estradas, Outlaws cercavam caravanas nas rotas comerciais que cruzavam as dunas.
Mas fomos... e atravez das mãos que se passavam cruzamos o deserto até que finalmente encontramos a rota correta que nos levava a Siwa. Não era dificil decifrar. Do Oasis era possível avistar uma caverna distante. Meu guia avisava que para ali não seguiria. Que apenas passaria a primeira noite no Oasis por não haver outro jeito.  Eu não entendia porque um lugar tão bonito e com tanta água causava tanto medo. Que tolo eu fui.
 Veio com a noite. Com o cair da estrela do céu. Logo o vento trazia mais que apenas o frescor da noite, mas grunidos e odores. Não houve tempo, pelos PKs não houve. Eu mal vi meu guia ser arrastado os gritos pelas areias, e trago nos meus ouvidos os gritos dele até agora. O desespero e o ruido de seus ossos quebrando... da carne rasgando, o cheiro do sangue que tomava a noite. Eu levantei-me. Não sabia para onde correr e a lua parecia não querer ajudar e se divertir com meu desespero. Gritei por ele. Apenas o engasgar foi escutado e o silêncio.
 Eu orei. Pedi aos PKs que me protegessem do que estava rondando aquele lugar. Haviam sombras por todos os lados.  E me cercavam. Foi quando eu decidi correr. Pelos espíritos do deserto eu tentei. Eu tentei. Corri com todas as minha forças com a scmitarra em mãos. ofegava como um kaiila nervoso. Mas a dor. A dor que eu senti quando aquelas coisas atravessaram a minha perna e me derrubaram. Eu nunca senti nada igual. eu tentava me segurar nas areias, mas era arrastado de volta para o Oasis. De volta para aquelas coisas que me puxavam, rasgavam minha carne, minha perna até arranca-la como se fosse feita de papiro.
Eu nao sabia contra o que lutar. Apenas aqueles olhos vermelhos que pareciam se divertir com o meu desespero. Que rasgavam meu peito meu rosto. Depois.. com se cansados de se divertir com meu desespero me largaram para morrer no deserto.  Não no Oasis. mas na rota..
 Eu acho que me deixaram vivo com o unico proposito
Que eu, Tharuman de Kazra, seja a testemunha viva, de que ninguem deve voltar ao Oasis de Siwa.